quarta-feira, 27 de junho de 2012

ESTRELAS DE COURO - A ESTÉTICA DO CANGAÇO


A Estética do Cangaço, por Frederico Pernambucano de Melo ( TEXTO PUBLICADO NA REVISTA MENSCH (N30, MAIO DE 2011)

O universo do cangaço sempre foi um assunto muito próprio do universo masculino, onde os homens dominavam e comandavam seus grupos. Tanto que o mais famoso representante dessa cultura de foras da lei, o Mestre Virgulino, vulgo Lampião, até hoje é tema de livros e estudos. Sempre com histórias ligadas a nossa cultura, em especial pelo cangaço que nos fascina com seus “causos” e relatos. Para saber um pouco mais dessa cultura fomos atrás do celebre escritor pernambucano Frederico Pernambucano de Melo, que recentemente lançou o livro “Estrelas de Couro, a Estética do Cangaço” que mostra a face oculta quando se fala em cangaço. Frederico é Procurador Federal e Historiador, pesquisou a fundo as histórias do cangaço e passou dias na caatinga como os antigos “cabras” do bando de Lampião.

E em breve será o curador do Museu no Estado sobre o tema. Sobre a vontade de ser escritor e falar sobre o cangaço, Frederico nos falou não saber se o homem descobre a vocação ou se a vocação descobre o homem, mas o fato é que ele é um homem dos dois mundos já que a família do pai é do litoral e a da mãe do alto sertão. Quando jovem Frederico gostava de ouvir as histórias dos antigos cangaceiros que fizeram parte do bando de lampião que costumavam freqüentar sua casa para escutar suas histórias, nessa época já sentia necessidade de relatar e perpetuar para história o conhecimento de um universo real nordestino e da sua saga mais apaixonante que foi o cangaço.

Frederico foi muito amigo do escritor e sociólogo Gilberto Freire, que era primo de seu avô paterno Ulisses Pernambucano de Melo, essa amizade começou na época em que ele fazia faculdade, já que seu maior desejo era fazer parte do grupo montado por ele e composto por Silvio Rabino (psicólogo social), René Ribeiro (escritor), Estevão Pinto (historiador) e tantos outros. Frederico passou 15 anos trabalhando como assistente dele, seu ensinamento mais precioso foi sobre a percepção. Ele dizia que a percepção era a porta de entrada para grande inteligência e completava com a frase “prestem bem atenção a pormenores que iluminam”.

Mas como você avalia a opinião popular sobre o cangaço? “Cambiante como sempre já que é contada por duas vertentes, a dos antigos oficiais de polícia que tinham combatido o cangaço e que por isso os demonizava e pelos marxistas que desculpavam todas as brutalidades cometidas pelos mesmos.” Sobre os autores que dedicaram parte da sua vida a relatar sobre o cangaço, Frederico nos cita José Lins do Rego com “Pedra Bonita” e “Cangaceiros”, Graciliano Ramos com “Vidas Secas”, Cândido Portinari com a coleção "Cangaceiros", na Europa quando o tema é citado através de Glauber Rocha com “O Dragão da maldade Contra o Santo Guerreiro” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e Lima Barreto com o filme “O Cangaceiro”.

Frederico vê o cangaço como um movimento de irredentismo brasileiro, já que no processo de descobrimento os europeus relatavam que aqui se vivia "sem lei, nem rei e se era feliz". “Esse mito fez com que certos grupos sociais no Brasil desde os primórdios da colonização ficassem a margem do processo que se desdobrou a partir de uma ideologia chamada mercantilismo que é considerada como o pré-capitalismo. Foram esses os valores que o descobridor nos trouxe.

Alguns grupos se afeiçoaram e aceitaram até serem escravizados para entrar no processo econômico e de grande prestígio dos metais nobres, os que não se renderam a esses encantos se mantiveram as margens e muitas vezes de arma em punho para uma possível defesa.”Sobre como surgiu a idéia de misturar versos populares em trechos do seu livro “Guerreiros do Sol”, Frederico nos fala que “surgiu para mostrar a cultura e a história de um povo que por muitas vezes só recebeu notícias através dos versos cantados na boca dos ciganos, no sertão ainda é comum reunir as pessoas para declamar canções, versos ou causos.”

Uma curiosidade bem comum é sobre o significado e a importância dos símbolos estampados nas peças que eram usadas pelos cangaceiros. Que na verdade, segundo Frederico, era a representação das crenças populares onde se buscava nos símbolos uma forma de proteção. Além de trazer defesas e atacar os inimigos, muitos serviam como adorno estético. Um dos principais é a estrela de Salomão que é uma espécie de blindagem, já que os cangaceiros acreditavam que elas devolviam todo mal que era desejado a eles.

Frederico nos relata uma curiosidade interessante, que tais adornos eram feitos pelos próprios cangaceiros, exímios costureiros e pode-se dizer até que eram “estilistas”, que muitas vezes desenhavam antes de iniciar a costura. Em alguns caso costurar rendia a um “cabra” a liderança de um subgrupo já que assim ele conseguia “condecorar” seu bando. Para saber um pouco mais sobre a estética e a influência do cangaço na sociedade, recomendamos, além dos filmes citados por Frederico, os seus dois livros, “Estrelas de Couro, a Estética do Cangaço” e “Guerreiros do Sol”.

Fonte: REVISTA MENSCH (N30, MAIO DE 2011) Texto/ Entrevista: Jamahe Lima

quarta-feira, 20 de junho de 2012

UM IPUENSE PESQUISADOR DO CANGAÇO...

 

Escritor, poeta e pesquidasor, Anastácio Pedro de Mello Lima, mais conhecido por seus amigos e conterrâneos de Ipu como “Pitote” é considerado um grande conhecedor da história do cangaço. Um apaixonado pelas histórias do sertão e de seu povo. Desde muito cedo, já alimentava a vontade de trilhar novos caminhos e novas culturas mundo a fora. Assim como os demais nordestinos que se acostumaram a “carregar a sua casa na própria corcunda”em busca de dias melhores o cearense Anastácio Pedro conviveu também com o sofrimento, as angústias, o medo e a insegurança no sul do país, no entanto conseguiu vencer as adversidades da vida por meio dos estudos e da imensa vontade de viver.

Intrépido, idealista, aventureiro sempre cultivou desde de menino o amor pela leitura que segundo o mesmo veio da influência de sua mãe Antõnia Melo Lisboa (Dona Toinha) que lia e recitava oralmente as histórias e narrativas de Lampião no alpendre do casarão do sítio São Mateus em Ipu. Definido então como “pesquisador espotaneo”, sem as amarras acadêmicas dos teóricos sociais, escreve com maestria e criticidade, sem se deixar levar pela ótica dominante e tradicional da história. É também integrante de honra do grupo de andarilhos e aventureiros de Ipu “CALANGOS DA TRILHA”, (fundado pelo seu sobrinho, historiador e praticante de caminhadas e trilhas (trekking) pelo sertão, prof. Petronio Lima) e um grande intusiasta da cultura popular do Cordel.

Atualmente aposentado pela empresa nacional da Petrobrás, residente em Aracajú, (e com mais tempo disponível...), dedica-se com mais afinco as pesquisas e memórias da vida de Lampião, como também aos estudos da Arqueologia, uma área que hoje caminha muito próxima a história social.

É provável que Anastácio Pedro (tio Pitote) virá ao Ipu agora nas férias de Julho para rever alguns amigos e parentes, bem como realizar algumas pesquisas e trilhas pela serra e sertão de Ipu. Sem dúvida, comparecerá a uma das principais palestras do Simpósio de Ipu sobre a arte do cangaço ( A Estética do Cangaço), tema bastante instigante que estará sendo relizado entre os primeiros dias de julho. No mais, esperamos com ansiedade a sua honrosa presença.

terça-feira, 19 de junho de 2012

JORGE AMADO - O ROMANCISTA DO POVO

Se vivo fosse Jorge Amado completaria 100 anos de vida. Além das homenagens ao escritor e da reedição da novela Gabriela, as memórias do escritor baiano se estende à política - ele que foi um comunista atípico para o tempo, mas que teve uma trajetória dentro do PCB elegendo-se Deputado Federal em 1945 para a Assembléia Constituinte daquele ano, numa das raras vezes em que o partido saiu da clandestinidade.

 Na campanha, chegou a visitar o Ceará. Conta-se que num comício em Itapajé, teve que sair às pressas da cidade, posto que a reunião comunista foi desbaratada à base de pedradas por ferrenhos combatentes religiosos, inclusive protestantes.

Assumiu o mandato no ano seguinte, e algumas de suas propostas, como a que instituiu a liberdade de culto religioso, foram aprovadas e viraram leis. Alguns anos depois, porém, o partido foi colocado na clandestinidade e Jorge Amado teve o mandato cassado. A imagem mostra cartaz produzido para a sua campanha.
 Fonte: Café História

terça-feira, 12 de junho de 2012

PADRE CAUBY: RITOS, CELEBRAÇÕES E CAMINHADAS

Foto pertencente ao acervo do Prof. Francisco de Assis Martins. (Prof. Mello)

Dentre as atividades realizadas pelo então Assistente Eclesiástico no interior cearense entre os anos de 1940 estava o de promover o chamado “passeio circulista” nas ruas da cidade. Muitas vezes motivados pelo clima político, nas inaugurações festivas ou atos cívicos, o papel ritualístico e doutrinário do Círculo de Trabalhadores e Operários era o de propiciar o lazer e a disciplina do trabalhador local.

Os desfiles eram apontados nos jornais de influência católica como o “Correio da Semana” e “A Fortaleza” como sendo um ato de “Fraternização do ideal circulista”. Em meus estudos nos periódicos e “livro de tombos” das paróquias de Ipu e cidades vizinhas há sempre referências ao enérgico dirigente circulista Padre Cauby.

Padre Cauby, tendo então atuado em Ipu entre os anos de 1942 a 1947 foi o grande rearticulador do Círculo Operário Católico, bem como o pioneiro da prática da caminhada circulista na cidade. O mesmo unia a necessidade de doutrinar, moralizar e instruir o “sujeito operario” por meio do ritual dos desfiles católicos com o prazer de participar ativamente das caminhadas.

Por sua postura dinâmica e atlética de um “ex-militar”, tinha o hábito de se exercitar frequentemente e de fazer de vez em quando trilhas longe da cidade. Há relatos de suas caminhadas na famosa trilha da ladeira de São Sebastião, conhecido popularmente como “Trilha da Lasca da Velha.” Mas também cultivava outro hábito interessante, o de raspar o rabo de seu cavalo e sair galopando pelas ruas de Ipu!!!

No que se refere aos desfiles do Círculo Operário de Ipu havia não somente um grande número de "trabalhadores católicos" da linha de frente circulista, bem como algumas senhoras pertencente a “Ala Feminina”, como também figuras de destaque no meio social religioso como “Joaquim Lima”, “Chagas Pinto”, “Abdoral Timbó”, “César Tavares” dentre outros...

Nesse contexto, a prática da caminhada católica e circulista de Padre Cauby pode assim ser definida como uma das primeiras manifestações de seu “espírito avançado” para época. Até então os grandes desfiles do circulismo cearense eram mais voltados para a capital. O interior ainda se constituía nas primeiras décadas dos anos de 1920-30 como “um lugar de pouca importância” na constituição do circulismo católico.

No entanto, a partir da influência das idéias consideradas nocivas a “civilidade” e aos “bons costumes religiosos” (1940 em diante )a coisa começa a ganhar novos rumos e a figura do Assistente Eclesiástico no meio circulista interiorano passa a ser mais enérgico e atuante. Era preciso “civilizar os costumes” e preparar os espíritos através dos desfiles e até mesmo do simples hábito de andar na cidade.

Prof. Petrônio Lima

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"CIDADE DE MEU ANDAR" - MARIO QUINTANA

Centro de Ipu. Foto do acervo do Prof. Francisco de Assis Martins (Prof. Mello)

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse 
A anatomia de um corpo...

(...) Sinto uma dor infinita
 Das ruas (...)
 Onde jamais passarei...

Há tanta esquina esquisita, 
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)

 Que faz com que o teu ar
 Pareça mais um olhar
 Suave mistério amoroso,
 Cidade de meu andar (Mario Quintana – O Mapa)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

IV SIMPÓSIO DE IPU - PROGRAMAÇÃO

IV SIMPÓSIO DE IPU – PROGRAMAÇÃO

"Novos olhares da pluralidade: Desenvolvimento e Cultura" Horário

Programação Dia 03 de julho de 2012 09:00 – 17:00 Credenciamento Local: Centro Vocacional de Ipu - CVT 18:00 – 19:00 Ateliê Temático Cine SESC Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 19:00 – 22:00 Conferência de Abertura "Novos Olhares das pluralidades: cultura e literatura" Antônio Colaço Martins - Magnífico Reitor (UVA) Ana Miranda - poetiza e romancista brasileira Mediador: Dennis Melo - Doutorando em História e Professor (UVA) Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 22:30 Apresentação Cultural Negra Criola - grupo teatral de Fortaleza Local: Praça de Iracema Horário Programação

Dia 04 de julho de 2012 08:30 – 12:00 Mesa Redonda “Medicina, coração, educação e desenvolvimento que transformam o nordeste” Dr. João Martins Sousa Torres (cardiologista) Esp. em Medicina José Evangelista Filho (UFMA) Dr. em Educação Edvar Costa Rodrigues (UVA) Mediador: Prof. Ms. em História Social Alênio Carlos Noronha (UVA) Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 12:00 – 14:00 Intervalo para almoço

14:00 – 17:00 Caminhada “O caminhar na cidade como prática cultural” Prof. Esp. em História Petrônio Lima (IVA) Prof. Esp. em História Augusto Ridlav (UVA) 18:00 – 19:00 Ateliê Temático Cine SESC Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 19:00 – 22:00 Mesa Redonda “Negros e índios e o movimento de resistência das suas pluralidades” Prof. Dr. Babi Fonteles - Coordenador dos Cursos de Magistério Indígena Superior pela UFC Prof. Ms. em História Paulo Henrique de Sousa de Martins (UFF/UVA) Representante da comunidade indígena Mediador: Prof. Ms. em Filosofia Giovane Paulino de Oliveira (UVA) Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 22:30 Quadrilha junina – Arraiá de Iracema “Cante a terra que é sua que dança o sertão que é meu. Puxa o fole Luiz Gonzaga que o João é seu.” Local: Quadra da E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão Horário Programação

Dia 05 de julho de 2012 08:30 – 12:00 Mesa Redonda: “Restauração, patrimônio e espaço urbano: impactos nas pluralidades” Prof. Ms. Alênio Carlos Noronha (UVA) Sérgio Trópia (Restaurador de Ouro Perto) Prof. Ms. História Gelson Monteiro (UFF) Mediador: Prof. Dr. Pedro Fernandes (UFRN) Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 12:00 – 14:00 Intervalo para almoço

14:00 – 17:00 Minicursos Local: Escola de Ensino Médio Auton Aragão 18:00 – 19:00 Ateliê Temático Cine SESC Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 19:00 – 22:00 Palestra: “Cultura popular: as lideranças e a organização da sociedade civil” Prof. Dr. em Sociologia Osvald Barroso (UFC) Profa. Dra. em Sociologia Ana Cristina Farias de Carvalho (URCA) Edmilson Providência - Representante da cultura popular Mediadora: Profa. Ms. Milene Portela (UVA) Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 22:30 – 00:30 Sarau de literatura Prof. Ms. em História Raimundo Alves de Araújo (UECE) Prof. Esp. em Literatura Manfred Rommel (UVA) Valdemar Ferreira de Carvalho Neto Terceiro (UVA) Local: Casa de Cultura Horário Programação

Dia 06 de julho de 2012 08:30 – 12:00 Mesa Redonda “A estética do cangaço, lampião ou lampiões: tudo isto são questões de observação, pluralidades e evolução no Nordeste” Prof. Ms. em Filosofia Giovane Paulino de Oliveira (UVA) Prof. Ms. em Pedagogia, poeta e historiador Luciano Bonfim (UVA) Prof. Ms. em História Raimundo Alves de Araújo (UECE) Mediador: Prof. Esp. em História Francisco Petrônio Lima (UVA) Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 12:00 – 14:00 Intervalo para almoço

14:00 – 17:00 Minicursos Local: Escola de Ensino Médio Auton Aragão 19:00 – 22:00 Mesa Redonda “Antropologia do desenvolvimento e identidade regional” Prof. Dr. em Antropologia Marques Biancucchi (UFC) Prof. Dr. em História Eriberto (UFPE) Mediador: Prof. Dr. em Educação Edvar Costa Rodrigues (UVA) Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 00:00h Café Filosófico Local: Casa de Cultura Horário Programação

Dia 07 de julho de 2012 08:30 – 12:00 Mesa Redonda “História: local que transforma as pluralidades” Prof. Dr. Dennis Melo (UVA) Prof. Ms. Antônio Iramar Miranda Barros (INTA) Prof. Dr. em História Tiago Alves Tavares (INTA) Mediador: Prof. Dr. em História Antônio Vitorino Farias Filho (INTA) Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 12:00 – 14:00 Intervalo para almoço

14:00 – 17:00 Minicursos Local: Escola de Ensino Médio Auton Aragão 18:00 – 19:00 Ateliê Temático Cine SESC Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 19:00 – 22:00 Conferência de Encerramento "Pluralidades, literatura e memória" Prof. Dr. em História Antônio Jorge de Siqueira (UFPE) Prof. Dr. em História Carlos Augusto Pereira dos Santos (UFPE/UVA) Prof. Dr. em História Antônio Vitorino Farias Filho (INTA) Mediador: Prof. Dr. Pedro Fernandes Queiroz (UVA) Local: E.E.E. Profissional Antônio Tarcísio Aragão 22:30 Festejos Local: Bica de Ipu Horário

TRILHAS : PROGRAMAÇÃO  Dia 08 de julho 09:00

CALANGOS TREKKING: Grupo de Trilhas e Caminhadas de Ipu

Professores: Samuel Nobre ( Prof. de Educação Física, guia de trilhas e praticante de Rapel e outros esportes de aventuras.Integrante do Calangos Trekking de Ipu)

Petronio Lima: Professor e pesquisador na área de História Social. Integrante do Clube Calangos Trekking de Ipu.

João Freire: professor de história e músico

LOCAL:“Ladeira São Sebastião” (Trilha da Lasca da Velha)

 Saída: Praça Iracema