quarta-feira, 30 de novembro de 2011

FIDEL CASTRO E A MAÇONARIA


No livro “A Grande Partida – anos de chumbo”, capítulo intitulado “No sindicato dos pedreiros-livres”, o autor, Francisco Soriano, narra um episódio envolvendo Fidel Castro, que deixou de ser fuzilado por intervenção da maçonaria. E não por acaso jamais perseguiu a instituição no território cubano. Soriano resgata um depoimento de Fidel ao escritor Frei Betto, transcrito de “Fidel e a Religião”.

A cena ocorre depois da frustrada tentativa de tomar o Quartel de la Moncada. Fidel, escondido numa cabana ao lado de dois companheiros, é encontrado por soldados de Fulgêncio Batista, que os amarram e apontam os fuzis: “A gente já se dava como morto; eu já não imaginava a mais remota possibilidade de sobreviver (..) Por acaso, um dos dois companheiros era maçon. Tratava-se de Oscar Alcalde (…)” – contou Fidel a Frei Betto.

Para resumir, o tenente que comandava o pelotão a serviço de Fulgêncio Batista, Pedro Sarria, também era maçon. Os dois se comunicam por sinais e os prisioneiros escapam. Sarria ainda daria proteção a Fidel, entregando-o são e salvo ao arcebispo. Por esse episódio, o tenente Sarria seria expulso do Exército de Fulgêncio. Mais tarde retorna à tropa, já ao lado do Comandante Fidel. Importantes referências da esquerda nacional e internacional também foram membros da maçonaria. Salvador Allende, Simon Bolívar, San Martin, estão entre os maçons ilustres, na América Latina.

É possível afirmar que todo o movimento de independência nas Américas assim como o movimento republicano foram liderados por maçons. Na história do Brasil, a lista é longa e heterogênea. Vai de conservadores a revolucionários, políticos, cientistas, escritores, poetas e artistas. Começa com Tiradentes, o maior herói nacional. Segue com José Bonifácio, o patriarca da Independência, e D. Pedro I.

Do outro lado da cena política, continua com o combativo Frei Caneca. Passa pelo poeta Castro Alves, pelos abolicionistas José do Patrocínio, Benjamim Constant, Luiz Gama e tantos outros. Na Revolução Farropilha, de um lado estava o Duque de Caxias, de outro Bento Gonçalves e Garibaldi – todos maçons. A lista de presidentes e políticos vai desde Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto e seus 16 ministros, portanto, todo o estafe do primeiro governo republicado, até Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Rui Barbosa, Jânio Quadros, Golbery do Couto e Silva, Mário Covas.

Na música, Pixinguinha, Braguinha. Nas artes circenses, Carequinha. A lista é infindável. Histórias e curiosidades sobre a maçonaria estão arquivados na página da Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br), que reproduz, com áudio, a entrevista completa, concedida à Rádio Petroleira.

O caminho é “Multimídia”, “Programas da Rádio Petroleira”. Também participaram daquela “Mesa Redonda” o diretor do Sindipetro-RJ Francisco Soriano e outros maçons petroleiros. Confira.

Fonte: BLOG DA UNIMAB - União Maçônica Brasileira e Agência Petroleira de Notícias – APN

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

REGULAMENTADA A PROFISSÃO DE HISTORIADOR


COMISSÃO APROVA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE HISTORIADOR


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou proposta que regulamenta o exercício da profissão de historiador. De acordo com a proposta, historiador é o profissional responsável pela realização de análises, de pesquisas e de estudos relacionados à compreensão do processo histórico e pelo ensino da História nos diversos níveis da educação.
O texto aprovado é o Projeto de Lei 7321/06, do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que tramita apensado ao PL3759/04, do ex-deputado Wilson Santos. A relatora, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), recomendou a aprovação do projeto apensado, com emenda, e a rejeição do projeto principal. Segundo ela, os projetos regulam a matéria em termos análogos, mas o PL 7321/06 não obriga o Poder Executivo a criar conselho de fiscalização do exercício profissional, como faz o PL 3579/04 – o que é inconstitucional. “Tais conselhos são considerados autarquias especiais e só podem ser criados por meio de lei de iniciativa do Presidente da República”, explica.
O PL 7321/06 prevê, porém, a inscrição do historiador em conselho de fiscalização do exercício profissional. A emenda da relatora retira essa previsão.

Profissionais habilitados
Segundo o projeto, poderão exercer a profissão de historiador no País:
- quem tiver diploma de nível superior em História, expedido no Brasil, por instituições de educação oficiais ou reconhecidas pelo governo federal;
- os portadores de diplomas de nível superior em História, expedidos por escolas estrangeiras, reconhecidas pelas leis de seu país e que revalidarem seus diplomas de acordo com a legislação em vigor;
- os diplomados em cursos de mestrado ou de doutorado em História, devidamente reconhecidos;
- os que, na data da entrada em vigor desta lei, tenham exercido, comprovadamente, durante o período mínimo de cinco anos, a função de historiador.

Para exercerem as funções relativas ao magistério em História, os profissionais deverão comprovar formação pedagógica exigida em lei.

Atividades
A proposta também define as atividades e funções dos historiadores, entre elas:
- planejar, organizar, implantar e dirigir serviços de pesquisa histórica, de documentação e informação histórica;
- planejar o exercício da atividade do magistério, na educação básica e superior, em suas dimensões de ensino e pesquisa;
- elaborar critérios de avaliação e seleção de documentos para fins de preservação;
- elaborar pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre assuntos históricos;
- assessorar instituições responsáveis pela preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural (museus, arquivos, bibliotecas).

Tramitação
A matéria segue para a análise, em caráter conclusivo, da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
• PL-3759/2004
• PL-7321/2006
Reportagem – Lara Haje
Edição – Regina Céli Assunção
Fonte: Câmara dos Deputados – Agência Câmara de Notícias.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

IMAGENS E IMAGINÁRIO DA REPÚBLICA


Que dizem sobre a história de um país os monumentos erguidos em praça pública? Ou as bandeiras e hinos nacionais? Ou, ainda, caricaturas e charges tiradas das páginas de um jornal? José Murilo de Carvalho mostra, com a sensibilidade característica dos bons pesquisadores, como esse material pode ser de grande utilidade para se decifrar a mitologia e a simbologia de um sistema político.

Com os olhos no final do século, o autor nos aferece um curioso passeio pelo momento de implantação do regime republicano, através de imagens. Entre texto e ilustrações, aprendemos como os mitos de origem criados para a República, seus heróis, a bandeira verde-amarela e o nosso hino traduzem com fidelidade as batalhas travadas pela construção de um rosto para a República brasileira.

Fonte: Biblioteca JB

terça-feira, 8 de novembro de 2011

TRILHA DA "LASCA DA VELHA" EM IPU


VISTA PARCIAL DA CIDADE DE IPU
Pedra do Descanso

Ladeira da "Lasca da Velha", oficialmente hoje conhecida como Ladeira de São Sebastião. Situa-se na Serra da Ibiapaba. Começa no local conhecido por "Quebradas" e se prolonga até as imediações da localidade de Riachão já nas proximidades de nossa cidade. Será uma trilha de muita significação econômica para a nossa Ipu.

Por muito tempo foi um veículo de escoamento de produtos como: óleo de mamona, coco, tapiocas, frutas em costas de animais, cebolas e alho, coentro e outros produtos similares. Era verdadeiramente bucólico o comércio feito pela nossa Ladeira chamada Lasca da Velha. O local em certos momentos se apresenta não muito íngreme, onde encontramos no seu percurso vestígios de um velho calçamento, cruzes de pessoas que por lá desapareceram e marcas dos Cavorteiros nas toscas pedras do trajeto da ladeira.

Era comum nas noites de sexta para sábado ou mesmo pela madrugada vermos os transeuntes comerciante descendo a ladeira com uma lamparina ou bibiana para fazer a iluminação do seu trajeto, não muito desconhecido era quando das festas religiosas na nossa Ipu, logo após as novenas as pessoas que vinham assistir os ritos sagrados da Igreja voltava com as suas luminárias na cabeça, assentido pelos ipuense que ficavam em suas calçadas vendo a écloga procissão de luzes rumo a nossa Serra. Uma panorâmica se descortina numa pedra grande que vamos denominá-la de Pedra do Descanso onde a visão é de uma bela raridade quando ao longe vislumbramos a nossa cidade. Vem oportunamente esta Trilha resgatar as nossas memórias e raízes não tão distantes, mas teen um enriquecimento Cultural e Turístico dos mais expressivos dignos de quem a conhece. A sua extensão é aproximadamente de 01 km.

(Dados: Professor Francisco Melo)
Fonte: Aconteceu- IPU. Blog de Afrânio Soares e semaiipu.blogspot.com