sexta-feira, 29 de julho de 2011

TRILHA DO "ENCANTADO"!..


Foto: Petrus Trekking

TRILHA E COMPANHEIRISMO NA “CACHOEIRA DO ENCANTADO”

Saudações andarilhas amigos do Blog!...Hoje iremos registrar aqui uma das mais interessantes trilhas que já participei. Refiro-me a Trilha da “Cachoeira do Encantado”. Um local exuberante e cheio de aventuras!...Realmente um “lugar encantado,” com muitas histórias e memórias!!!

O local fica mais ou menos a doze quilômetros da cidade de Ipu conhecido como localidade do “Donato,” nas mediações próximas a cidade de Pires Ferreira, no interior cearense.

A nossa aventura foi uma sugestão de meus próprios alunos do curso de História daquela cidade. Pois bem, depois de iniciar o primeiro encontro com a turma na disciplina “História do Brasil I”, comentávamos sobre as lendas e mitos que cada cidade cearense produz ao longo da história como uma produção social e narrativa.
Resolvemos então saber quais as lendas e mitos existentes na cidade e um dos alunos comentou sobre uma gruta que segundo os antigos existia uma boa quantidade de ouro, só que muitos temiam explorá-la por saber da suposta existência de uma “enorme serpente dos olhos de fogo” que guardava o tesouro.


Reza a lenda que no século XVII um holandês foi o primeiro a descobrir o ouro nas proximidades da gruta e que por muita insistência consegue descobrir o segredo de como se apossar do tesouro sem que a enorme serpente o percebesse. O segredo estava em aproveitar as horas que a enorme serpente fechasse os olhos. Pois bem, ao retirar o ouro foi obrigado a enterrar em local seguro. Mas onde seria? Segundo a lenda o suposto holandês escolheu enterrar o ouro na frente de uma Igrejinha em Ipu. Algum tempo depois retorna para tentar retirar o resto do ouro, sendo,no entanto devorado pela enorme serpente.

Ao passo que um dos alunos contava a sua versão da lenda mais ansiedade me dava em saber sobre essa grande cachoeira. Queria eu visitá-la, fazer uma caminhada obviamente..Quando de repente um dos alunos levanta e diz: “Por que não vamos fazer uma aula de campo por lá”, conhecer o local? Imediatamente amadurecemos a idéia e fomos discutir e planejar a trilha. Primeiro reparti a turma de em grupo de seis e começamos a deliberar algumas funções como arranjar pessoas para estudar o local, conhecer a geografia.Segundo, preparar o material, dar algumas dicas de trilhas e caminhadas...

Graças a um dos alunos, ex-integrante de um grupo de escoteiros da cidade foi possível averiguar o local e assim no dia do segundo Encontro da disciplina (domingo,26 de junho) fomos então rumo a nossa trilha.

Colocamos as mochilas, distribuimos alguns “apitos” para os grupos de seis e fomos então... De início o percurso parecia tranqüilo, com um terreno não muito íngreme. No entanto, ao passar por entre uma cancela que dava acesso a um sitio da família “Vitorino”, a coisa começou a complicar, principalmente para alguns alunos pouco acostumados a fazer trilhas e caminhadas em mata fechada.

Ainda bem que um dos mais experientes, o ex-escoteiro “Narcélio” ( pessoa humilde mas bastante conhecedora de algumas técnicas de caminhadas no mato...)levava uma foice, (um dos instrumento agrícolas ainda muito usado pelo homem sertanejo) . Bem, apesar da dificuldade da caminhada, (pois estava eu muito preocupado com alguns alunos) encontramos pequenas e maravilhosas cachoeiras, uma vegetação linda,pouco explorada...um encanto de lugar realmente...Mas ainda não era a grande e maravilhosa cachoeira que eu esperava conhecer...

Caminhos, tombos e quedas...é hora de descansar no meio da trilha!... Vamos comer algumas bananas e barras de cereais...Muito ali trocavam seus alimentos um com o outro...Logo depois seguimos a trilha e finalmente chegamos ao local: MARAVILHA DE LUGAR!!!!! Gritou um dos alunos impressionados com a grande cachoeira. Valeu a pena o esforço, assim comentei com todos ao observar aquele imenso talhado ao meu redor. Uma tranquildade inigualável...longe da civilização!!!!

Por uns instantes ficamos todos em círculo descansando, batendo um papo sobre um pouco das versões e lendas da gruta do Donato, comentando sobre os tombos e dificuldades do percurso da trilha. Daí então fomos todos nos deliciar nas águas da cachoeira do Encantado. Incrivelmente fantástico aquele lugar pouco explorado de matas e pedras enormes...

Até para mim , que já sou um pouco acostumado com trilhas e aventuras estava admirado com o trajeto que fez quase eu mesmo colocar “os bofe para fora” !!! Algo que muito de meus alunos brincavam comentando: “É a idade professor...”!!!(kkkkkk...)

Fiquei então pensando como naqueles tempos do período colonial o homem europeu trilhava caminhos inóspitos, cheio de perigos a todo o momento, sem “nenhuma segurança” (apesar das armas de fogo) e conforto, dentro de matas fechadas e trilhas misteriosas, correndo o risco de serem devorados pelos índios e animais ferozes, tudo em nome do metal precioso?

Seria então o nosso colonizador europeu movido não somente pelas riquezas mas também pelo o ímpeto de aventura em descobrir o novo, o exuberante simplesmente?

Sem dúvida desde nossos primeiros exploradores o prazer de caminhar em lugares desconhecidos que exigisse cuidado e atenção a todo o momento não era para todos, como hoje ainda constitui uma realidade... No entanto, existem aqueles mais destemidos e que parecem sentir a necessidade de buscar nas raízes de seus antepassados mais intrépidos e aventureiros o gosto de pisar no chão, sentir a própria vida interagir com a natureza.

Pois bem, caminhar, trilhar, exige determinação, companheirismo e acima de tudo gostar de sentir a natureza como parte integrante de todos nós. Foi assim que eu senti ao perceber aquela turma de jovens, esforçados e admirados com a beleza de seu próprio lugar pouco explorado.

E o melhor, todos comentaram o quanto aquela trilha fez muito deles de aproximarem cada vez mais, apesar de todos estudarem na mesma sala. Isso foi muito gratificante para mim e percebi que aquele lugar mágico, “encantado” deixou uma lição muito bonita de companheirismo e amizade.

Em outra oportunidade escreverei em detalhes essa que foi uma de minhas mais impressionantes trilhas já feitas pela região da Ibiapaba!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O CÍRCULO OPERÁRIO DE IPU


Foto: Dos Arquivos do Prof. Francisco Melo

Pe. Cauby e o Círculo Operário de Ipu

O papel do Assistente Eclesiástico na formação da cultura operária cearense ainda é pouco analisado na historiografia atual, se limitando apenas através de estudos direcionados a religiosidade popular interiorana.Dessa forma, em algumas produções historiográficas há uma certa “folclorização” da imagem do “homem religioso”, sem levar em evidencia maior o aspecto disciplinador e estratégico do sindicalismo católico nos espaços do trabalho. Em meu artigo apresentado no III Simpósio da cidade de Ipu que tem como título: Sermões, Bandeiras e Enxadas: Religiosos e Trabalhadores da Formação do Círculo Operário de Ipu(1932-1964) questiono a importância social de um dos padres bastante conhecido no meio católico circulista nos anos de 1940 em Ipu. Refiro-me pois ao Padre Cauby Jardim Pontes. Figura enérgica no combate as práticas consideradas nocivas e ameaçadoras da ordem católica circulista.

Quem foi Padre Cauby?

Filho legítimo de Antônio de Sousa Pontes (para outros Adrião de Sousa Pontes) e de Benedita Jardim Pontes, neto paterno de Francisco Crispiniano Pontes e de fuma Augusta Pontes, neto materno de Francisco Marinho e de Luísa Marinho Jardim. Nascido na Paróquia de São Benedito, CE, a 01 de novembro de 1913; solenemente batizado pelo Vigário Monsenhor Custódio de Almeida Sampaio, na igreja Matriz de São Benedito, a 14 de dezembro do mesmo.ano; confirmado a 16 de setembro de 1918.

Em minhas pesquisas realizadas encontrei indícios de sua destacada formação religiosa antes de integrar e coordenar o circulismo católico de Ipu. Vejamos então : “Recebeu a Primeira Tonsura Clerical das mãos do Exmo. e Revmo. Dom José Tupinambá da Frota, Bispo Diocesano na Capela do Seminário Diocesano a 19 de junho de 1938. Recebeu as Ordens Menores do Ostiariado e Leitorado das mãos do Exmo. e Revmo. Senhor Dom Manuel da Silva Gomes :l 20 de abril de 1939...”

“ ...Recebeu as Ordens Menores do Exorcistado e Acolitado das mãos do Exmo. e Revmo. Senhor Dom Manuel da Silva Gomes a 03 de dezembro de 1939. Recebeu o Subdiaconato com o título de servitii Ecclesiae das mãos do Exmo. e Revmo. Senhor Dom Manuel da Silva Gomes na Capela do Seminário de Fortaleza no dia 01 de dezembro de 1940. Recebeu o Diaconato das mãos do Exmo. e Revmo. Senhor Dom Manuel da Silva Gomes na Capela do Seminário de Fortaleza a 29 de março de 1941. Recebeu o Presbiterado das mãos do Exmo. e Revmo. Senhor Dom José Tupinambá da Frota, Bispo Diocesano na igreja de Sobral, digo na Matriz de São Benedito a 23 de novembro de 1941...”

“...Cantou a Primeira Missa em São Benedito, a 25 de novembro de 1941. Vigário Cooperador de Ipú, a 07 de janeiro de 1942. Posse, 11 de janeiro. Vigário Cooperador de Acaraú-CE. Depois em 1945 ou 1946, encontrei-o trabalhando em Sobra\. Não foi feliz na sua vida sacerdotal, se secularizando.”( Fonte: Totó Rio/ Blog da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Acaraú/ Ungidos do Senhor na Evagelização do Ceará. Padre Aureliano Silveira)

O primeiro círculo operário cearense, o Círculo de Operários e Trabalhadores Católicos, surge em 1915 em Fortaleza. No entanto, é no interior que a atuação dos circulismo católico começa a fazer parte da vida cotidiana do trabalhador rural, disciplinando os costumes e afastando o ímpeto das revoltas sindicalistas e comunistas no campo. Isso devido os reflexos da velha “luta de classes” que assombrava a “elite” social católica já na segunda metade dos anos de 1920. Basta dizer que em 1927 é fundado o PCB ( Partido Comunista) de Camocim. E isso já era o bastante para que a atuação do circulismo católico assumisse a dianteira nas paróquias dos pequenos municípios interioranos.

Em Ipu os documentos apontam para o surgimento do Círculo Operário Católico no ano de 1932. Bom que se diga, essa sua primeira fase de atuação não está vinculado com a figura do Pe. Cauby Jardins Pontes, visto que o mesmo é citado pelo então Padre Monsenhor Gonçalo de OLiveira Lima como sendo o “restaurador” do Círculo Operário no ano de 1944. O seu surgimento coincide com uma situação bastante calamitosa, a seca de 1932, período em que muitos trabalhadores e flagelados foram obrigados a integrar o Campo de Concentração de Ipu.

Ao que parece, com a seca de 1932 o Círculo Operário de Ipu fica de certa forma fragilizado, vindo então ganhar maior destaque com a chegada de Padre Cauby no começo dos anos de 1940, que tem como tarefa principal rearticular o Círculo Operário Católico diante de uma nova conjuntura histórica de influência do “sindicalismo vermelho” no meio rural interiorano.

Por fim, o Círculo Operário de Ipu surge e ao mesmo tempo resurge diante de uma realidade social conturbadora ao longo de sua existência. Passa por estágios de adaptação e fragmentação no decorrer dos anos.No entanto, assume uma postura ou um projeto de sociedade baseado na recristianização dos costumes e na manutenção da ordem social.

Petronio Lima ( Professor e Pesquisador)
Email: petroniolima2@yahoo.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

A MONTANHA E O HORIZONTE


Trilha da Pedra do Buracão. Foto: André Dibi

"...Na montanha, você sente como se estivesse vivendo na eternidade, enquanto que lá em baixo eles vivem no tempo. Você vê o mundo na perspectiva exata, com cordilheiras após cordilheiras a ser conquistadas e um mundo além da visão e do horizonte do homem comum. Vê picos distantes a serem escalados, vales distantes ainda por atravessar. Vê coisas que os homens nos vales jamais conseguirão ver nem compreender.

No vale, as pessoas ficam tão envolvidas com a multidão, com as coisas ilusórias e com o materialismo, que não conseguem ver nada além do tempo e das criaturas e coisas temporárias, que em breve passarão. Se você, porém, elevar a sua cabeça acima dessa multidão, se tornará uma montanha no meio deles e, por isso, ficarão ressentidos, resistirão e lutarão contra você, pois não conseguem nem querem compreendê-lo.

Eles nem querem saber que existem montanhas! Não querem que os outros ouçam falar em montanhas, ou que recebam uma lufada de ar fresco desse pico cristalino! Querem manter todos presos lá embaixo no vale, na lama e no lodaçal. Não querem que ninguém saiba que existe outro lugar aonde ir além do vale. É por isso que farão tudo ao seu alcance para desencorajá-lo a escalar a montanha..."

Fonte: Homens da Montanha (David Brandt Berg)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

JORNAL IPU GRANDE E IPU NOTÍCIAS


O site Ipu Notícias irá formar uma parceria com o Jornal Impresso "Ipu Grande" que pertence ao Grupo "Outra História", entidade ipuense formada por historiadores locais.

O Jornal Ipu Grande, fundado em setembro de 2006, atualmente se mantém como um veículo de comunicação, voltado para a divulgação da cultura local e da nossa história. Mantido por historiadores de formação tem por principal objetivo levar a população local a refletir sobre sua cultura, história e sociedade.

O “Jornal” Ipu grande é periódico mensal que já conta com um número significante de assinantes e anunciantes e passará a ter em publicações, mais notícias locais, por meio de uma parceria firmada com o site de notícias “Ipu Notícias”.

Em breve divulgaremos aqui, como os leitores e internautas do” Ipu Notícias” poderão ter acesso ao Jornal, as formas de fazer uma assinatura e os meios de anúncios e publicidades do "Jornal" Ipu Grande, que agora terá uma parceria com o site “Ipu Notícias”.

FONTE: ipunoticias.net

sábado, 16 de julho de 2011

ALBERTO E SUA POESIA SOCIAL


O cearense é um eterno andarilho que “carrega sua casa na própria corcunda.” Em outras palavras é um nômade das coisas do mundo, que compartilha sonhos e desejos como qualquer outro ser humano. Muitas vezes injustiçado pelo o olhar dos que se dizem pertencer a uma só nação...

Busca sobreviver em sua dignidade que lhe peculiar...Refiro-me a um desses raros filhos da terra de Iracema que por coincidência foi um de meus melhores alunos no ensino médio da saudosa escola Monsenhor Gonçalo de O. Lima, o jovem e poeta Alberto Aragão, hoje residente da cidade do Rio de Janeiro. Um garoto que sonha em vencer na vida como escritor e poeta, tanto que vive a recitar suas poesias de crítica social no centro da "cidade maravilhosa."Autor de várias poesias publicadas no jornal IPU GRANDE, órgão de divulgação do grupo de historiadores (Outra História) da cidade de Ipu.

Aproveito então para postar aqui uma de suas poesias mais recente em homenagem aos professores brasileiros.

PROFISSÃO PROFESSOR

Mestre com o giz na mão
E o livro em ação
Capinando os caminhos do conhecimento
Fique sabendo
Seu salário não é compatível
Com a sua competência amigo
É você quem trabalha o futuro da nação
A criança e a educação
Com 19,1% de analfabetos no nordeste
Sua missão é mais grandiosa ainda
Tem que ser nobre nas palavras que incita
O estudo, o conteúdo
O pensar e o questionar
Ser professor é uma luz na escuridão
Pro aluno um motivo de inspiração
De motivação
De continuação
Com os estudos
Pra um futuro
Bem melhor
Ao contrário
Da pistola e do pó
Professor palmas pra você!
Que da aula do anoitecer
Ao amanhecer.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

III SIMPÓSIO: FOI UM SUCESSO!!!


Foto: Prof. Petrônio Lima (Petrus Trekking). Vemos então o professor e pesquisador Denis Mello apresentando o historiador Durval Muniz.

No dia 09 de julho, o III Simpósio de Ipu encerrou sua última apresentação do ano com a marcante presença do historiador e presidente da ANPUH (Associação Nacional de História) professor Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior. Durante os quatro dias de realização do evento, a espetacular presença de vários especialistas e doutores na área da História, Sociologia e Filosofia apresentaram suas análises e interpretações sobre o tema ” Pensar o pensar cearense numa visão Ibiapabana”.

A movimentação do III Simpósio na escola Profissional Antonio Tarcísio Aragão foi intensa durante toda a primeira semana de férias com a realização de mine-cursos e até trilhas e caminhadas realizadas na cidade. Algo novo, que envolve a prática da caminhada urbana e rural associado ao patrimônio histórico,que segundo a organização do evento fará parte do roteiro cultural no próximo Simpósio de 2012.

Pois bem, o evento superou as expectativas da comissão organizadora que contou esse ano com mais de 600 pessoas tendo a frente o jovem e idealizador Marcos Sampaio (formado em Administração de Empresas e um ávido apreciador da História e Filosofia) que não mediu esforços para que o III Simpósio fosse um sucesso total. Sem falar no grande número de universitários de cidades como Sobral, Tianguá, Viçosa, Santa Quitéria, Ipueiras, Pires Ferreira e demais professores da rede estadual e municipal de Ipu.

Também marcou presença o grupo “Outra História” da cidade de Ipu ( Raimundo Alves, Reginaldo , Vitorino, Petrônio, Iramar) apresentando seus trabalhos e fazendo refletir as questões que envolve o incentivo a produção da História local. Os mesmos aproveitaram a semana do III Simpósio e se reuniram na intenção de discutir sobre o tão esperado lançamento de um livro (já para o próximo evento )contendo artigos de suas pesquisas locais.

Entre um papo e outro com um de meus ex-alunos do curso de História da cidade de Pires Ferreira, notei a sua alegria e surpresa com a magnitude do evento: “Nunca havia participado de um evento assim aqui no interior com tantas palestras de especialistas e doutores na área de História, Sociologia e Filosofia. Pensei que isso só era possível de acontecer nas grandes cidades como Sobral e Fortaleza...”

A fala destacada acima de um dos muitos jovens que participaram do III Simpósio de Ipu resumo totalmente a boa aceitação do evento. Isso prova que o Simpósio de Ipu vem a cada ano ganhando um espaço bastante significativo no calendário cultural do interior cearense.

Por fim, a presença dos estudantes de Ipu e cidades vizinhas no III Simpósio mostra que a juventude Ibiapabana, quando estimulada também se integra nos movimentos culturais e alternativos. Basta apenas que movimentos como este sejam postos em prática.