segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

POESIA DE ESTRADEIRO



O “eu” caminhante...

Às vezes tenho vontade de sumir
De percorrer caminhos inóspitos
E sentir o brilho do sol mais intenso

Olhar o azul do céu por sobre as montanhas
Deixar o vento secar minhas lágrimas
E varrer da lembrança os sonhos perdidos

Às vezes tenho vontade de gritar bem alto
Dizer a todos o que vi na estrada
O que sinto ao tocar o chão...

Não quero falar somente das pedras
Das noites frias em silêncio
Das ilusões dos homens em prece
Insinuosas trilhas do destino...

Não, eu vou seguir sozinho
A luz que traz o eu caminhante
Andarilho de mim mesmo...

Quero aprender com o mundo
O que não me ensinaram
Sentir meus próprios passos
Olhar adiante e seguir sorrindo.

22/01/2011
Petrônio Lima (O Poeta Andarilho)

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