sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A "FILOSOFIA" ORIENTAL


Como o nosso Blog se trata de um espaço democrático de análise e conhecimentos diversos iremos hoje enveredar pelos caminhos da Filosofia. Nada mais oportuno do que a rapaziada do "Blog Filosofia no Boteco" para melhor tecer alguns de seus comentários e reflexões. Embora para nós historiadores "seja melhor pisar no chão" vale apenas trocar experiências com outras áreas de conhecimento. Vamos então antes de conferir o video a um pequeno trecho escrito pelos meninos do Filosofia no Boteco.

Alô, moçada! Agora falamos de filosofia oriental.

No início, questionamos se a filosofia oriental pode ser chamada com propriedade de filosofia, já que, tecnicamente, filosofia designa o nascimento do crédito sobre a razão para explicar o mundo na Grécia antiga. Na filosofia grega, a qual é paradigma da filosofia ocidental em geral, a razão é instrumento mestre para apreender a verdade. A filosofia oriental desacredita na razão enquanto meio para apreender a verdade essencial do mundo. Para tanto, a intuição parece ter um papel muito mais importante.

Posteriormente, adentramo-nos na própria filosofia oriental. A ocidental normalmente é dualista. Isso quer dizer que existem dois princípios de ordem diferente e que se interagem: a mente (ou a alma) e o corpo, o sujeito e o objeto, o Eu e o mundo. A oriental ultrapassa esse modo de pensar: o Eu e o mundo estão misturados e são um. Essa separação feita pela ocidental é causa de sofrimento através do desentendimento da essência única e interdependente do mundo: o sujeito e o objeto são um.

Depois conversamos sobre como a filosofia oriental entende o mundo "colorido" que nos aparece: é de verdade ou é uma ilusão? A árvore que vejo é ôntica (real) ou é um dado da "Matrix"? Independente da reposta, a filosofia oriental é subjetivista. Ou seja, o modo como vejo o mundo é uma verdade e outra pessoa pode ter outro modo de ver o mundo: não há uma verdade absoluta, a qual é "a menina dos olhos" da filosofia ocidental.

Convidado: Luis Paulo Dull Junior

Fonte: Blog Filosofia no Boteco.

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